10 de Julho de 1951. Começavam, numa área neutralizada adjacente a Kaesong, no centro da Coreia, as negociações que o Diário de Lisboa descrevia como «uma conferência» que estabelecesse o cessar-fogo na guerra que começara naquela península no ano anterior. Mais do que o exagero, já que o âmbito das negociações seria apenas militar e protagonizado por militares, perpassa pela notícia um certo tom de optimismo que o futuro se iria rapidamente encarregar de desmentir. Quatro meses depois ainda as negociações se arrastavam por minudências entravadas de incidentes como o demonstram as imagens abaixo. No computo global, esta nova fase estática da guerra da Coreia, entremeada de negociações, iria durar dois anos, o dobro do tempo que tomara a guerra de movimento inicial.
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