...o destaque destas duas notícias seria igual, já que a segunda pretende demonstrar que os problemas decorrentes da primeira poderiam ser facilmente corrigidos, já que, na perspectiva de quem as recebe, as urgências estão entupidas com casos injustificados. Mas quem escreve estas coisas é, por um lado, joguete fácil dos intervenientes, que lhes «plantam» a notícia que lhes é mais conveniente, e por outro lado, está dominado pela preocupação em conferir aos assuntos o aspecto mais dramático possível, para captar as audiências. A sobriedade deixou de ser «bom jornalismo». O resultado é este desequilíbrio.
Parece-me, e possivelmente estou enganado, mas se continuamos a consultar os jornais ou outros meios de comunicação subsidiados ou mesmo em mãos do capital, ele subsistirão e continuarão a fazer propaganda de todos os tipos. Agora é medo amanhã será outra qualquer...boicote a comunicação social e as redes sociais.
ResponderEliminarSaúde
Não é grande contributo para a solução do problema analisá-lo com a ingenuidade de acreditar que os «meios de comunicação» subsistem por causa dos leitores e que o boicote por parte destes teria influência decisiva na sua subsistência.
ResponderEliminarEm contrapartida, se os alimentarmos com «feed-back» de que quem os segue não somos estúpidos, talvez se sintam tentados a procurar deixar de o ser também. Mas reconheço que é difícil reconhecerem isso.
Contudo, há sempre pequenos progressos. Por exemplo, nesta última noite eleitoral das presidenciais, já não houve nenhuma televisão que tivesse convidado o José Manuel Fernandes para comentador...