4 de Janeiro de 1951. Os soldados norte-coreanos, agora acompanhados dos «voluntários» chineses, tornam a conquistar a cidade de Seul, capital da Coreia do Sul. Repare-se a importância que era dada à Guerra na Coreia: toda a área realçada da primeira página do jornal é dedicada ao assunto. Também o cuidado da propaganda é notório: Seul (escrito à inglesa...) não fora defendida, limitando-se as tropas da ONU a operações de retardamento. Também se torna patente a percepção do quanto a natureza do conflito mudara a partir do momento em que, algumas semanas antes, se concretizara a intervenção chinesa: Estudam-se novas propostas a dirigir à China para resolver o conflito da Coreia, escrevia-se em título noutro artigo. Quanto ao terceiro artigo, tratava-se de uma falsa pergunta: Os estrategas perguntam onde se vai deter o avanço comunista... Por estrategas, entenda-se a perífrase... os próprios jornalistas. Muito incompetentes seriam os generais americanos se, por aquela altura, ainda não houvessem traçado uma posição de defesa para deter a ofensiva sino-norte-coreana. A dúvida era saber se essa posição conseguiria suster a ofensiva.
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