Em 35 anos o apelo deixa de ser ideológico para se tornar inocuamente patriótico: a ALIANÇA deixa de ser DEMOCRÁTICA para adquirir a designação PORTUGAL, que não, note-se, Portuguesa nem de Portugal. E a importância originalmente atribuída à militância e à organização dos partidos, consubstanciada acima na dimensão preponderante dos símbolos, também se desvanece num colorido discreto abaixo, como se se tratasse de um moderno cartão-de-visita mais preocupado em parecer elegante do que em orgulhar aqueles que o irão empunhar e distribuir durante uma quinzena. É para onde a ideologia tem arrastado a estética...
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