Encontrei a preciosidade acima no facebook. Os erros e as asneiras, múltiplos e de vários géneros, encadeiam-se de uma tal forma que me cheguei a perguntar se não se trataria de uma paródia. Mas não creio. Infelizmente. Como é que tudo se pode tornar ainda mais confrangedor? Haja quem goste e quem, além disso, o partilhe para que aprendamos…
1 – Convém rever o texto antes de o publicar, verificando as concordâncias entre as palavras.
2 – Será que o autor perceberá o significado da expressão dar com os burr(inh)os na água?
3 – E a distinção entre porque e por que?
4 – Não será preciso usar os acentos todos, mas acentos em palavras como análises e têm ajudam à compreensão do texto.
5 – Esta criação da luz sobre o rolar do Mundo confirma-nos o quanto o autor não dominará muito bem as metáforas…
6 – São 13 e não 11 as colónias fundadoras dos Estados Unidos.
7 – Mais um exemplo de falta de revisão do texto.
8 – E também aos britânicos, aos russos...e aos mexicanos.
9 – Dos 50 estados actuais, o da Geórgia é precisamente uma das poucas excepções que aqui não serviria para exemplo, porque faz parte das 13 colónias originais. E New Orleans é uma cidade, pertence ao estado da Louisiana.
10 – A data da independência do Texas tradicionalmente considerada é 1836.
11 – Os imigrantes não vinham da Nova Inglaterra. A expressão yankee só se veio a popularizar com a Guerra Civil (1861-65).
12 – Essa expansão teve lugar em três fases e não numa: 1845, 1848 e 1853.
13 – Para benefício gramatical conviria não colocar vírgulas entre o sujeito e o verbo das frases.
14 – Na segunda metade do Século XIX os estados sulistas geraram mais emigrantes do que receberam imigrantes.
15 – Ao invés do que está escrito, se há uma imagem que os Estados Unidos gostam de cultivar é a de não haver resgates estaduais.
16 – Para rematar e já como comentador de ideias nebulosas, permitam-me a síntese irónica: o federalismo Americano é uma maldade total…
Será compreensível se José Pacheco Pereira não se orgulhar particularmente deste seu assumido discípulo… O que é dramático é que não me surpreenderia nada se algo deste mesmo nível aparecesse na comunicação social.
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