Normalmente, não se noticia quantos cruzeiros escalam Lisboa. Ninguém, à excepção dos profissionais do turismo lisboeta, se interessa por isso. Intriga-me por isso qual teria sido a origem da previsão de um súbito maná para o comércio a retalho lisboeta em consequência da presença simultânea de seis navios da classe no porto. Como é frequente nas notícias após a passagem das chuvas de meteoritos que depois não chovem, detecto nas notícias que fazem o balanço do acontecimento um certo gozo pelo fiasco, não tivesse a notícia tido origem, em vez dos astrónomos, nas agências encarregadas de cuidar da imagem governamental, e que nos dias que correm só estão interessadas em notícias animadoras.
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