Torna-se irritante depararmo-nos com uma notícia que se mostra
propositadamente estruturada para provocar o nosso ultraje. Juntar com um
título Miguel Relvas, José Luís Arnaut e Manuel Dias Loureiro num mesmo hotel de luxo do Rio de Janeiro para a passagem do ano torna-se, depois de lido o conteúdo, num exercício de má-fé que
junta no mesmo cesto fruta de qualidade diversa. Arnaut, desligado de quaisquer
funções governamentais terá lá estado a título pessoal e ninguém tem nada a ver
com o sítio onde decide passar o reveillon. A Relvas, se lá tiver estado a esse mesmo título, só o podemos acusar
(mais uma vez…) de uma descomunal falta de bom-senso político. Grave, só mesmo Dias
Loureiro que, pelos vistos, se mantém misteriosamente próspero apesar de ter
deixado o buraco de milhares de milhões no BPN que os contribuintes – todos nós
– terão provavelmente de tapar. Mesmo para especialistas, é um mistério das ciências económicas a falência destas grandes empresas que deixa incólumes as fortunas de quem as conduziu para lá... Apesar disso, fica a sensação que o alvo principal da notícia é Relvas.
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