07 novembro 2012

UMA VIDA DE SEIS VOLUMES

Ontem, de passagem num blogue das redondezas encalho num daqueles obituários em que se torna indispensável explicar previamente a importância do defunto enquanto vivo e deparo-me com uma senhora que escrevia. Muito. Tanto que, conforme se pode ler no registo em causa, além de doze romances e vários ensaios históricos, a sua autobiografia tem 6-seis-6 volumes! Será muita riqueza interior, para além de um narcisismo merecedor de se mandar revestir com verniz… É comparado com estes vultos que Miguel Relvas não passa de um desgraçado que queria passar por doutor.

2 comentários:

  1. Os pombos, que consideramos tão bonitos, só se fazem notar quando arrulham e cagam a destempo e em locais insólitos.


    Os cães vão deixando pelo caminho mijadinhas que só nós humanos nos apercebemos destinarem-se a assinalar a sua passagem. Os próprios alçam a perna apenas por instinto.

    Comentários como o de cima combinam as características de uma cagadela de pombo com uma mijadinha de cão.

    E nem se peça ao seu autor provas de que terá compreendido as analogias…

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