A coligação de partidos de centro-direita que governa a Roménia desde Dezembro de 2020 está a ponto de se desfazer, com um dos partidos da coligação anunciando que está a preparar uma moção de censura contra o governo do primeiro-ministro Florin Cîțu, soube-se esta Quinta-feira em Bucareste.
As tensões haviam aumentado no dia anterior quando Cîțu, que pertence ao Partido Nacional Liberal (PNL), tentou forçar a aprovação de um polémico programa de gastos locais e demitiu o ministro da Justiça, Stelian Ion, que é membro do segundo maior partido da coligação, a União para a Salvação da Roménia PLUS (USR PLUS). O gesto de Cîțu terá apanhado a USR PLUS de surpresa, segundo admitiu uma fonte do partido em «off».
Na tarde de Quarta-feira, Dan Barna, que é o líder do USR PLUS e vice-primeiro-ministro no governo, havia estado a negociar as medidas de transparência para o plano de gastos locais, o que é considerado como uma tentativa de Cîțu para conseguir o apoio de poderosos baronetes provinciais do seu partido numa próxima eleição doméstica dentro do PNL. Ao longo deste Verão, Cîțu tem estado envolvido numa luta amarga com o seu ex-chefe e ainda actual líder do partido, Ludovic Orbán, pela presidência do PNL, a ser decidida este mês. Quanto ao terceiro partido do governo, a Aliança Democrática dos Húngaros na Roménia, essa apoiou a proposta do PNL para o plano de gastos.
Todavia ao cair da noite da Quarta-feira, soube-se que Cîțu demitiu Ion, acusando-o de “chantagem” por não se dispor a aprovar o programa de gastos. A demissão de Íon está “bloqueada” pelo presidente Klaus Iohannis, que a "está a analisar", disseram por sua vez os porta-vozes da presidência romena na manhã desta Quinta-feira. Ion, o ministro demitido, acusou por sua vez o PNL de interferir na selecção da hierarquia de topo dos promotores, escrevendo numa postagem aparecida nas redes sociais que acreditava que a sua demissão estava ligada a suas tentativas de tornar o processo mais transparente, bem como à sua recusa em avalizar sem negociação o plano de gastos.
“Não sabemos o que desencadeou a acção de Cîțu”, terá dito uma fonte informada do USR PLUS, “mas acreditamos que terá sido uma demonstração de força para consumo interno da eleição do PNL”. O partido pediu negociações de emergência para substituir Cîțu na manhã de Quinta-feira, explicando em comunicado, que estava redigindo uma moção de censura.
“O USR PLUS está retirando o apoio político ao primeiro-ministro Cîțu, que mergulhou o país numa crise política”, disse um comunicado do partido hoje, também rotulando Cîțu de “irresponsável”. “A USR PLUS não subscreveu e nunca irá subscrever a pilhagem de dinheiro público.”
“Sucesso, Roménia! Hoje estamos ganhando muito!” Cîțu escreveu, em contrapartida, num poste que publicou no Facebook nesta Quinta-feira de manhã.
Cîțu ficou sob pressão em Agosto, depois de reportagens da imprensa terem revelado que ele havia sido preso por dirigir embriagado enquanto estudava nos EUA em 2000. Ele admitiu as acusações, dizendo que bebera demais na festa de aniversário de seu colega de quarto. Outras declarações dos líderes do partido e de Cîțu são esperadas ainda esta noite. Nem Cîțu nem um porta-voz do PNL responderam a pedidos de comentários.
Olá Teixeira, me responda uma coisa, o que você acha do retorno da monarquia tanto em Portugal quanto em outros países que já tiveram tal regime, dado a instabilidade que várias repúblicas estão sofrendo nós últimos anos?
ResponderEliminarO seu pedido é lisonjeiro mas, por cortesia, ao menos podia ter deixado de si um nome, um apelido, uma morada, uma posta restante (-«Oi?...») para que eu saiba com quem falo.
ResponderEliminarNão me considero nenhum artista de palco, daqueles que, para continuar a actuação, recebe pedidos de temas de anónimos da plateia.
Ainda assim, deixe-me dizer-lhe que a formulação da sua pergunta contém o sentido da resposta que deseja («...dado a instabilidade que várias repúblicas estão sofrendo nós últimos anos...»). Se quiser ir por aí, deixe-me manifestar-lhe desde já a minha discordância.
Uma monarquia não estabiliza nada. Pelo contrário, um monarca só subsiste se existir uma plataforma social mínima de concordância à volta da sua pessoa. Escrevi isto há cerca de um ano, a respeito – por exemplo - da Espanha de Filipe VI: «...a respeito dos problemas políticos, de sustentabilidade e legitimidade com que se confronta o monarca espanhol Filipe VI, eu assinalara a propósito do exemplo de há 70 anos de Leopoldo III da Bélgica, que um rei, mesmo que legitimado por uma maioria do eleitorado, quando é detestado ostensivamente por uma apreciável minoria dos seus súbditos, não tem condições para continuar a desempenhar as funções que se lhe exigem, mormente num país propenso a fracturas internas. Filipe VI pode continuar a ser rei de uma Espanha que não inclua a Catalunha, ou então, se a Espanha quer continuar a incluir a Catalunha, Filipe VI só lá está a atrapalhar. O rei de Espanha não pode ir à segunda cidade do seu país acompanhado de um dispositivo policial de quem está em país conquistado. E, por outro lado, não pode deixar de lá ir: durante décadas Isabel II não se atreveu a pôr os pés em Belfast sob pena de ser mal recebida pelos seus súbditos católicos, mas a Catalunha não é um Ulster remoto de Espanha.»
Portanto, se estiver certo nas minhas deduções, suponho que não vai ser daqui que vai recolher argumentos em prol da sua ideia.
Olá, tudo bem, Meu nome é Marcos Jeiel, sou monaquista do Brasil, entendo a sua resposta, é claro cada caso é um casa, más o que mais me facina na monaquia é que normalmente um presidente ou primeiro ministro deixam a liderança de suas nações depois de certo período más os monarcas ficam é isso em teoria trás mais estabilidade para um país doque uma crise de sucessão em uma república más emfim cada caso é um caso, não perguntei para lhe desafiar nem nada do tipo, só estou trocando uma ideia 💡
ResponderEliminarEntão não fica muito mais bonito assim, Marcos?
EliminarQuanto ao estar «trocando uma ideia», se a sua abordagem é a da «fascinação» pela monarquia, então vai ser aquilo que eu escrevi antes: não vai ter troca.
Cada caso é um caso, de acordo, mas, por exemplo, o Brasil é um caso péssimo para ter monarquia. Mas, para perceber o porquê disso, você vai ter que ler a história do seu país, que até teve dois imperadores.
Sim amigo, foi tudo uma experiência, a monaquia não é uma utopia é tem seus defeitos, como todos os regimes más deu uma grande estabilidade para o Brasil principalmente no segundo Reinaldo, existe um canal no YouTube chamado TV imperial é muito bom 👍se você ou qualquer leitor do seu blog quiser conhecer é mais do que bem-vindo.
ResponderEliminarAh, afinal tudo se explica, Marcos.
ResponderEliminarVocê aparece numa publicação sobre política contemporânea da ROMÉNIA para nos tentar impingir um canal pró-monárquico tradicionalista BRASILEIRO.
Olhe que é um bocado abusado.
Por outro lado, olhe que agora há monarquias com outros figurinos, como as da Coreia do Norte e de outros países da antiga União Soviética em que os filhos se sucedem aos pais, a da Coreia do Norte é a mais famosa de todas porque já vai no neto Kim Jong Un. Também por lá é como você diz: há uma grande estabilidade. Quem desestabiliza "desaparece".
Mas essas outras monarquias deviam fazer-vos abrir as mentes e pensar que não é preciso nenhum Bragança para proceder à restauração da monarquia no Brasil.
Que tal coroarem aí o D. LUÍS I Inácio Lula da Silva como fundador de uma nova dinastia, ao jeito do que Napoleão fez em França? Fale disso lá no seu canal: «A ENTRONIZAÇÃO DE LULA!» - as vantagens da monarquia.
Kkkk, você é engraçado meu caro, com todo o respeito, a Respeito dessa questão os membros da casa imperial Orleaes é Bragança, ao menos o Ramo 💐 de vassouras faz o que pode para comprir o que foi estabelecido na constituição de 1824, é lá esta estabelecido as regras de sucessão do trono do Brazil, primeiramente a atual família imperial de jure teria que se extinguir, para depois uma família brasileira pode ser a nova família imperial do Brazil, mas creio que isso não irá acontecer, o canal TV IMPERIAL, é bem interessante, você ou qualquer leitor do blog poderia gostar muito do conteúdo
ResponderEliminarMarcos, você é que está a ser a piada aqui e ainda não percebeu.
ResponderEliminarA começar pelo pormenor do Marcos ser um monárquico que nem sabe escrever a palavra - vá lá ler acima as vezes em que você já escreveu "monaquia" e "monaquista". Até pensei a princípio que fosse um erro involuntário e que lhe tivesse saltado uma letra, mas é sempre o mesmo erro e salta-lhe sempre a mesma letra. Logo, conclui-se que você nem sabe escrever correctamente aquilo que se reclama ser: monárquico.
A partir disso, desculpe lá, mas não dá para o levar a sério, e a conversa fica cómica e à sua custa - como a história do Imperador Lula. Eu estou a ironizar consigo e você nem percebe - se você nem sabe escrever português correctamente, como é que você vai saber onde é que fica a Coreia do Norte?
Em suma, você está a fazer uma triste figura de si, Marcos, e ainda por cima não pára de «entalar o sapato na porta» tentando impingir a sua patética TV e é por isso que dou a conversa por encerrada.