* O título é um trocadilho com a música de Sting «An Englishman in New York»
Descobri recentemente estes vídeos em que o protagonista, um americano de ascendência caucasiana, se faz filmar visitando sucessivos estabelecimentos comerciais da Chinatown de Nova Iorque e em que, começando por interpelar as pessoas em inglês, como elas esperariam de um novaiorquino típico, muda subitamente de idioma e, como uma fluência de utilizador corrente, passa a interpelá-las em mandarim ou mesmo num dos vários dialectos do sul da China (veja-se mapa abaixo). O engraçado das sucessivas cenas do vídeo é a reacção sempre surpreendida e posteriormente agradada dos chineses, não apenas os comerciantes mas também na assistência, como se fosse - e deve ser! - extremamente incomum que um ocidental em Nova Iorque se exprima com aquela desenvoltura num idioma estrangeiro que não seja herdado. As cenas têm a sua piada, mas assistir à reacção inesperada dos chineses não deixa de constituir uma reflexão de como é percebida a posição relativa entre as duas culturas - pelo menos nos Estados Unidos... O reverso disso é que, como se aprende lendo o livro abaixo, na própria China a questão linguística também não é desprovida de complexidades.
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