Naquela noite de 21 de Maio de 1991, Rajiv Gandhi, que havia sido o primeiro-ministro da Índia entre 1984 e 1989, participava na campanha eleitoral para voltar a sê-lo, aparecendo no evento de um candidato de um círculo eleitoral situado no Sul do país. Não era suposto acontecer, mas os apoiantes mais entusiasmados furaram as barreiras de segurança e precipitaram-se para o recém-chegado para o receber. Entre eles, um fotógrafo entusiasmado que tirava fotografias encadeadas e a senhora que aparece mais próxima na fotografia acima, vestida de verde, com uma grinalda no cabelo e ainda (descobriu-se depois) um cinto propositadamente custurado com 700 gramas de RDX (um poderoso explosivo).
Por inércia, a máquina continuava a fotografar no momento em que a assassina se inclinou aos pés de Rajiv Gandhi para o saudar e a bomba foi detonada, dando-se a explosão – a fotografia desse momento (acima) é que não é particularmente expressiva. Além da suicida e do seu alvo morreram outras catorze pessoas na explosão, incluindo o entusiasmado autor das duas fotografias acima. Seguiu-se o pânico e a confusão, como se constata pela fotografia abaixo, de um outro autor. Promenor macabro: a violência da explosão fora tal que destruíra completamente o rosto do candidato – que era então um dos mais conhecidos em toda a Índia. O cadáver de Rajiv Gandhi teve que ser identificado indirectamente...
Sem comentários:
Enviar um comentário