Mas, afinal, Isabel dos Santos não vale todos aqueles bilhões que faziam dela uma das dez maiores fortunas de África? E uma das dez mais poderosas mulheres do Mundo? Quer dizer que foi só preciso o pai abandonar o cargo de presidente, para que o seu sucessor - e não esqueçamos que Angola é só uma potência regional... - pudesse, num par de meses, esvaziar Isabel dos Santos de toda aquela aparência de poder? É curioso constatar, com este exemplo cristalino, que, em querendo, a correlação de forças entre o poder político e o poder económico pode ser afinal linear. É uma questão de, como dizia Fernando Ulrich, eles também aguentarem...
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