Mais do que os sucessivos - muitos deles dolosos... - cabeçalhos do Correio da Manhã, é este do Público, de ontem e que passou relativamente desapercebido, que se arrisca a formar a opinião para aquela minoria mínima que ainda seguirá o assunto de José Sócrates com alguma imparcialidade, onde me quero contar. Por muito que não se questione que aquele deverá ser o melhor processo de defender o seu cliente do ponto de vista legal, a atitude dos advogados de contestar a admissibilidade de provas torna-se incompreensível num tribunal da opinião pública onde a tese, expressa pelo próprio, fora - ainda será? - a da completa inocência de Sócrates. Sendo-o, porquê esta cautela preventiva a respeito de informação que a acusação venha a receber de bancos estrangeiros sobre as contas pertencentes a Santos Silva? Salvaguardadas todas as diferenças, muitos se lembrarão do que aconteceu à credibilidade de Isaltino de Morais quando se soube que o titular das contas na Suíça era o seu sobrinho motorista...
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