
Que lhe importará, por exemplo, que, com esta sua proposta para a plena responsabilização dos governantes se faça correr um risco sério que se acabe com o tradicional equilíbrio dos poderes do Estado, prevalecendo o poder judicial (não eleito) sobre o poder executivo? Ocorreu-lhe? Duvido. O que parece importar é mostrar que a ideia tem dinâmica, não que ela seja exequível e muito menos reflectir sobre quais poderão ser as suas consequências políticas…

Então é assim: quando o réu for um figurão do género de Isaltino de Morais, arrancam-se logo com os julgamentos e recursos desse mesmo réu nos Tribunais das várias instâncias (Ordinário, da Relação e Supremo) e também no Constitucional para ir adiantando caminho, que os julgamentos desses réus envolvem-nos sempre, se não for de uma parte, é da outra. Para que, quando o réu no final começar a cumprir a sentença, ainda nos lembremos porquê…

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