
Foi numa das suas novelas (Passos… aproximam-se – 1960) que tive oportunidade de ler uma imaginativa aristocracia dos intérpretes da música afro-americana que incluía um conde (Count Basie), um duque (Duke Ellington), um rei (Nat King Cole – acima) e um imperador que, como Napoleão, dispensava o título pois o seu nome era sinónimo dele (Louis Armstrong – abaixo). Ficava a faltar um príncipe em tal aristocracia…
O príncipe de Woolrich naquela novela era obviamente de ficção e ele dera-lhe o nome de Matt Prince Malloy. Quando a li pela primeira vez ainda essa categoria da aristocracia musical afro-americana permanecia vaga e a ficção possível. Mal adivinhava que 25 anos depois da sua publicação apareceria um verdadeiro príncipe, de seu nome Prince Rogers Nelson (abaixo), para colmatar o vazio que ficara até então por preencher…
Sem comentários:
Enviar um comentário