Ainda bem que se trata de países amigos com quem já assinámos uma data de Tratados em momentos históricos de grande comoção (– Porreiro, Pá! Porreiro!). Certamente há-de haver uma explicação para este paradoxo que só nos poderá ser dada pelo Primeiro-Ministro em exercício – ele que anda agora tão entretido a fazer de Secretário-Geral do PS. Mas, se eu fosse cínico estaria a pensar que, em vez do cartaz abaixo (onde se lê Confiscado!) que foi emitido pelo Comissariado nazi em Kiev em 1942, parece que, desta vez, os alemães não precisaram de invasões militares para ocuparem a Europa…
Adenda de dia 15 Maio: Cheguei a uma complexa explicação (que o próprio autor qualifica de nerdy) em que se demonstra que o processo de formação das duas taxas de juro (a do FMI e as da UE) se equivalem e promete uma explicação mais benigna para o Diário Económico de dia 16. Ficarei atento, mas não me quero distrair concentrando-me apenas na vertente técnica (financeira) dos empréstimos. Há sempre uma vertente política e nessa, como a História regista, quando as circunstâncias o exigem, a generosidade de quem empresta pode ser imaginativamente infinita - como a dos Estados Unidos quando da introdução do programa Lend-Lease durante a Segunda Guerra Mundial (1941-45), quando emprestaram a fundo perdido bens no valor de 11,3 mil milhões de dólares (da época) à União Soviética, sem se reclamarem amigos dela... Adenda de dia 16 de Maio: A explicação prometida está aqui, a faceta técnica esclarecida, a política mantêm-se: cadê a solidariedade europeia que fazia José Sócrates ufanar-se que isto era porreiro, pá, porreiro?
Talvez isto se possa resolver com o método 39/45: latas de sardinhas... e volfrâmio!
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