O gráfico acima mostra-nos a evolução da yield dos títulos da dívida pública portuguesa a 10 anos de há cinco anos para cá. Como se vê pela risca vertical, hoje completa-se um ano em que, depois de um período alongado de estabilidade, em que a yield variou entre os 4 e os 5%, houve o primeiro ataque sério dos mercados que a levaram a ultrapassar rápida e francamente os 6%. A tendência que se pode ler no gráfico daí para cá é de um franco crescimento cujo ritmo se veio a acentuar depois da demissão do governo.
Por conveniência política, pode-se querer contar a história a partir do momento que mais convenha para atribuição da responsabilidade aos outros, mas a verdade é que a assinatura encadeada de PECs neste último ano se revelou inconsequente e o desfecho final com o FMI parece ter sido incontornável. E como creio que se escreve demais sem a correspondente fundamentação sobre este tema, veja-se, para comparação, o que estará a ser uma batalha mais bem sucedida (até ver…): o mesmo gráfico para a dívida espanhola.
Por conveniência política, pode-se querer contar a história a partir do momento que mais convenha para atribuição da responsabilidade aos outros, mas a verdade é que a assinatura encadeada de PECs neste último ano se revelou inconsequente e o desfecho final com o FMI parece ter sido incontornável. E como creio que se escreve demais sem a correspondente fundamentação sobre este tema, veja-se, para comparação, o que estará a ser uma batalha mais bem sucedida (até ver…): o mesmo gráfico para a dívida espanhola.
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