Por ocasião das eleições presidenciais norte-americanas de 2004, ocorreu um episódio memorável que me recorda incessantemente a actual campanha eleitoral em curso entre nós. Para contrariar as acusações de falta de estamina, que os republicanos (naquela eleição representados pelo presidente George W. Bush) tradicionalmente lançavam aos seus opositores democratas (representados pelo senador John Kerry), estes últimos foram recuperar as cadernetas militares dos dois candidatos, cujo período de serviço militar coincidira com a Guerra do Vietname. Fizeram-no porque Kerry o cumprira no Vietname enquanto Bush se desenfiara, deixando-se ficar pelos Estados Unidos, um handicap para quem pretendia passar por um agressivo Comandante em Chefe…
20 maio 2011
AS CONDECORAÇÕES DE JOHN KERRY ou QUEM É O KARL ROVE DA CAMPANHA DE JOSÉ SÓCRATES?
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Considerando a quantidade de tiros no pé que a campanha de Passos Coelho tem vido a sofrer, já considerei a hipótese de não interessar ao PSD ganhar as eleições.
ResponderEliminarOs próximos anos serão de um enorme desgaste e quem tiver que governar sabe que vai sair todo chamuscado.
Será, mais ou menos, o que aconteceu com o governo de Soares e Mota Pinto. Quando finalmente se começou a divisar uma luz ao fundo do túnel a coligação acabou. A tal luzinha ao fundo do tunel era a locomotiva Cavaco que aproveitou e bem da estabilidade conseguida e do dinheiro a jorros que começou a brotar da UE.
O dinheiro era tanto que até foi comparado a outro período de grande liquidez, quando se descobriu ouro no Brasil, reinava aqui D. João V.
No reinado de D. João V esbanjou-se o dinheiro em igrejas, mosteiros e outras extravagâncias religiosas. No consulado de Cavaco gastou-se em auto-estradas e em pseudo formação profissional.
Esgotado o filão, voltámos a triste e vil tristeza do costume.