Perguntam-nos qual é o nosso programa. O nosso programa é muito simples: queremos governar a Itália.
Estas frases datam de 1922, são atribuídas a Benito Mussolini e provam, entre muitas outras coisas, que os soundbytes, assim como provavelmente outros fenómenos do jornalismo político já foram inventados há muito tempo; a sua classificação com nomes estrangeirados é que é moderna e da era da blogosfera.
Mas o que me espoletou a memória deste soundbyte de Mussolini foi um outro soundbyte, este publicado hoje no Diário Económico e proferido por António Carrapatoso, mas que se situa nos antípodas do primeiro: Não somos um movimento político, nem temos ambições ou vocação governamental.
Ou seja, os primeiros eram uns executivos ambiciosos puros, arranjariam as ideias mais tarde quando chegassem ao poder; os segundos são uns intelectuais desinteressados puros, não se incomodam com o aproveitamento que as suas ideias poderão vir a ter por quem disputa o poder… E olha nós, a acreditar nisso tudo...
Mussolini já morreu e eu considero que sou capaz de já aqui ter batido em excesso em António Carrapatoso noutras ocasiões. Só que esse excesso deve ser entendido em relação às ideias por si apresentadas em textos que assina e nas intervenções públicas em que regularmente participa, que são poucas - as ideias!
Mas quando se toma por referência este enorme e despropositado folclore publicitário que aparece sempre montado à volta das iniciativas do Compromisso Portugal – envoltas numa mentira tão evidente… – há que reconhecer que, se calhar, há um enorme passivo de marretadas que Carrapatoso ficou por levar…
Estas frases datam de 1922, são atribuídas a Benito Mussolini e provam, entre muitas outras coisas, que os soundbytes, assim como provavelmente outros fenómenos do jornalismo político já foram inventados há muito tempo; a sua classificação com nomes estrangeirados é que é moderna e da era da blogosfera.
Mas o que me espoletou a memória deste soundbyte de Mussolini foi um outro soundbyte, este publicado hoje no Diário Económico e proferido por António Carrapatoso, mas que se situa nos antípodas do primeiro: Não somos um movimento político, nem temos ambições ou vocação governamental.
Ou seja, os primeiros eram uns executivos ambiciosos puros, arranjariam as ideias mais tarde quando chegassem ao poder; os segundos são uns intelectuais desinteressados puros, não se incomodam com o aproveitamento que as suas ideias poderão vir a ter por quem disputa o poder… E olha nós, a acreditar nisso tudo...
Mussolini já morreu e eu considero que sou capaz de já aqui ter batido em excesso em António Carrapatoso noutras ocasiões. Só que esse excesso deve ser entendido em relação às ideias por si apresentadas em textos que assina e nas intervenções públicas em que regularmente participa, que são poucas - as ideias!
Mas quando se toma por referência este enorme e despropositado folclore publicitário que aparece sempre montado à volta das iniciativas do Compromisso Portugal – envoltas numa mentira tão evidente… – há que reconhecer que, se calhar, há um enorme passivo de marretadas que Carrapatoso ficou por levar…
Excelente!
ResponderEliminarMuito bom, post, e o caro A.teixeira não bateu nada de mais em carrapatoso que é um vendedor de banha da cobra.
ResponderEliminarBateu foi de menos.
Calma!
ResponderEliminarNunca é tarde... e, quando é merecido!!!
Em conclusão, é até possível concluir, a atender pelos comentários que por aí andam, que esta até foi uma palmada discreta nos compromissários e no seu porta-voz...
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