É bem possível que quem já tenha lido as histórias de Astérix se recorde de um navegador e comerciante fenício com quem os heróis se cruzam frequentemente quando precisam de viajar, normalmente por mar. A particularidade do barco fenício é que, ao contrário dos restantes barcos retratados nas histórias do Astérix, os seus remadores não eram escravos, mas tinham outros estatutos bizarros, como o de accionistas de uma sociedade em que eles não tinham sabido interpretar bem o contrato que haviam assinado, ou companheiros de uma alegre excursão onde estavam encarregues de algumas pequenas tarefas adicionais, ou tinham caído noutra esparrela qualquer.
Há alguns dos mais devotados defensores do liberalismo duro que escrevem no blogue Blasfémias que me fazem lembrar aquele fenício genialmente inventado por Goscinny. A dois níveis. Em primeiro lugar, porque os seus estilos de argumentação na defesa do liberalismo fazem lembrar, em honestidade intelectual, a honestidade que parece intrínseca à personagem do fenício nas histórias do Astérix. Em segundo lugar, porque quando esses liberais militantes argumentam na defesa das virtudes da livre iniciativa, onde desenham um mundo onde só existem honestos empresários empreendedores, parecem-me desenhar involuntariamente, tal o exagero, uma sociedade ideal para a afirmação de exemplares deste afamado fenício que vive à custa das suas vítimas...
Há alguns dos mais devotados defensores do liberalismo duro que escrevem no blogue Blasfémias que me fazem lembrar aquele fenício genialmente inventado por Goscinny. A dois níveis. Em primeiro lugar, porque os seus estilos de argumentação na defesa do liberalismo fazem lembrar, em honestidade intelectual, a honestidade que parece intrínseca à personagem do fenício nas histórias do Astérix. Em segundo lugar, porque quando esses liberais militantes argumentam na defesa das virtudes da livre iniciativa, onde desenham um mundo onde só existem honestos empresários empreendedores, parecem-me desenhar involuntariamente, tal o exagero, uma sociedade ideal para a afirmação de exemplares deste afamado fenício que vive à custa das suas vítimas...
Será mesmo "involuntariamente"?
ResponderEliminarDuvido muito!!!
O "desenho" está muito bem feito...
Oh amigo Teixeira, com esta do Astérix devias pagar direitos de autor!! Se já tiveres visto a remodelação do Altermundo-transformado-em-aldeia-gaulesa perceberás porquê... :)
ResponderEliminarJá agora, onde arranjaste a imagem?
Talez concorde consigo impaciente, que o desenho é ajustado demais para que seja involuntário, mas é sempre indelicado fazer "processos de intenções"...
ResponderEliminarJá estive no Altermundo depois da remodelação e acho-o portentoso com aquela aldeia gaulesa resistindo ainda e sempre ao invasor!
ResponderEliminarE já percebi que as opiniões agora são da responsabilidade do Abraracourcix... É o que se chama uma contratação de peso...
O barco fenício arranja-se nas imagens do Google com Asterix + Phoenician (em inglês!)
Contratação de peso... vê lá a quem estás a chamar gordo, que ainda se arma uma peixeirada como a dos álbuns, por toutatis! lol
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