Suponho que, por vezes, apenas a ironia pode dar expressão à resposta a uma certa superficialidade ou a um certo sarcasmo com que são apreciadas certas decisões que podem vir a envolver situações de risco de vida a compatriotas nossos que também são subordinados daqueles que têm de assumir a responsabilidade por tomar essas decisões.
Se, como se vê no post acima, as tarefas de construção civil no Líbano não parecem merecer o agrado de José Pacheco Pereira, é razoável propor-lhe que, da actual patente que tiver, depois de ter cumprido o SMO* (se o tiver cumprido...), ele seja graduado no posto de Tenente-Coronel, para vir a comandar um novo Batalhão Académico (na senda do seu homónimo do século XIX) que, composto por si e pelos intelectuais voluntários que com ele compartilham o sentido principal da função das forças de interposição a mandar para o Líbano, possa vir a efectuar integralmente o desarmamento do Hezbollah. Acessoriamente, esse doutrinado batalhão de intelectuais voluntários, comandados por JPP, poderá substituir a mísera companhia de engenharia que os poderes decidiram enviar como participação portuguesa na UNIFIL.
As inscrições de voluntários (só intelectuais) podem ser feitas no blogue Abrupto.
Já aqui referi como é ridícula a belicosidade do General travando as suas batalhas na Sala dos Mapas. Parece que este século XXI tornou a dar relevo à figura patética do intelectual belicoso, seja ao teclado do seu computador, seja em presenças em estúdios de televisão. Mas não é figura nova: lembre-se em A Oeste nada de novo, de Erich Maria Remarque, o professor que arrastou os seus alunos para o centro de mobilização em 1914...
Se, como se vê no post acima, as tarefas de construção civil no Líbano não parecem merecer o agrado de José Pacheco Pereira, é razoável propor-lhe que, da actual patente que tiver, depois de ter cumprido o SMO* (se o tiver cumprido...), ele seja graduado no posto de Tenente-Coronel, para vir a comandar um novo Batalhão Académico (na senda do seu homónimo do século XIX) que, composto por si e pelos intelectuais voluntários que com ele compartilham o sentido principal da função das forças de interposição a mandar para o Líbano, possa vir a efectuar integralmente o desarmamento do Hezbollah. Acessoriamente, esse doutrinado batalhão de intelectuais voluntários, comandados por JPP, poderá substituir a mísera companhia de engenharia que os poderes decidiram enviar como participação portuguesa na UNIFIL.
As inscrições de voluntários (só intelectuais) podem ser feitas no blogue Abrupto.
Já aqui referi como é ridícula a belicosidade do General travando as suas batalhas na Sala dos Mapas. Parece que este século XXI tornou a dar relevo à figura patética do intelectual belicoso, seja ao teclado do seu computador, seja em presenças em estúdios de televisão. Mas não é figura nova: lembre-se em A Oeste nada de novo, de Erich Maria Remarque, o professor que arrastou os seus alunos para o centro de mobilização em 1914...
Uma coisa une esse tipo de intelectuais, de ontem e de hoje: as decisões são muito mais fáceis de recomendar quando não existe qualquer responsabilidade sobre as suas consequências futuras. E, que eu saiba, se houver baixas a lamentar, para além dos pesâmes de cortesia, nem a Quadraturadocírculo, nem o blogue Abrupto, são órgãos inseridos em qualquer linha de comando da hierarquia das Forças Armadas portuguesas…
* Serviço Militar Obrigatório
* Serviço Militar Obrigatório
Excelente observação.
ResponderEliminarLS