Entre a terminologia mais castiça da guerra-fria contava-se a designação oficial dos países que faziam parte do bloco Leste. Não havia um único que fosse uma república simples, como Portugal, a Itália ou a França, tinham que receber um qualificativo adicional, como Popular (Hungria, Bulgária, Polónia, China), Democrática (Alemanha, Vietname) ou Socialista (Checoslováquia, Roménia).
A moda pegou também em África, e os países que se aliavam à órbita soviética, gesto formalizado com a assinatura do tradicional Tratado de Amizade e Cooperação (outra das fórmulas castiças de outrora) entre o país africano e a URSS, mudavam o seu nome oficial para república qualquer-coisa de… Entre os PALOP tivemos as Repúblicas Populares de Angola e Moçambique e a Democrática de São Tomé e Príncipe.
Fiquei a saber pelo blogue de José Milhazes que no antigo espaço soviético já se anda a pensar em formalizar a sucessão hereditária do poder, por meio de monarquias devidamente assumidas, como conclusão de um processo devidamente estudado pelo socialismo científico – mas que não chegou a ser antecipado por Karl Marx! – que postula que o melhor sucessor do dirigente do partido da vanguarda da classe operária será o filho desse mesmo dirigente*.
Como não há nada de mais charmoso numa monarquia do que o seu respeito pelas tradições e as tradições por aqueles sítios são estados denominados de populares, democráticos e socialistas, com muitas foices e martelos, que me dizem da minha escolha de cabeçalho para designação e emblema de um futuro reino naquelas paragens?
A moda pegou também em África, e os países que se aliavam à órbita soviética, gesto formalizado com a assinatura do tradicional Tratado de Amizade e Cooperação (outra das fórmulas castiças de outrora) entre o país africano e a URSS, mudavam o seu nome oficial para república qualquer-coisa de… Entre os PALOP tivemos as Repúblicas Populares de Angola e Moçambique e a Democrática de São Tomé e Príncipe.
Fiquei a saber pelo blogue de José Milhazes que no antigo espaço soviético já se anda a pensar em formalizar a sucessão hereditária do poder, por meio de monarquias devidamente assumidas, como conclusão de um processo devidamente estudado pelo socialismo científico – mas que não chegou a ser antecipado por Karl Marx! – que postula que o melhor sucessor do dirigente do partido da vanguarda da classe operária será o filho desse mesmo dirigente*.
Como não há nada de mais charmoso numa monarquia do que o seu respeito pelas tradições e as tradições por aqueles sítios são estados denominados de populares, democráticos e socialistas, com muitas foices e martelos, que me dizem da minha escolha de cabeçalho para designação e emblema de um futuro reino naquelas paragens?
Com os meus agradecimentos a José Milhazes pela ideia.
*Tese já devida e cientificamente comprovada no Azerbeijão e na Coreia do Norte.
*Tese já devida e cientificamente comprovada no Azerbeijão e na Coreia do Norte.
Desde que fique em família...
ResponderEliminarParece-me que vamos ter outro exemplo em Cuba!
A imagem está fabulosa!
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