O nosso primeiro-ministro José Sócrates, muito por culpa do Contra-Informação e do seu boneco José Trocas-te, ficou com a reputação de ser atacado por entusiasmos veementes, comprovados pela tirada frequente do seu sósia naquele programa: Adooooro tecnologia aos saltos!...
É precisamente nesse espírito, conjugado com o semestre da presidência portuguesa da União Europeia e com o período de férias tradicional do mês de Agosto que faz todo o sentido juntar aqui um conjunto de leituras de férias recomendáveis para o nosso primeiro-ministro.
Será de começar por recomendar a José Sócrates umas leituras canónicas, como serão os casos de Nós, Europeus, do britânico Richard Hill, das Edições ASA 2001 (mais acima) e também A Europa das Línguas do catalão Miquel Siguan, das Edições Terramar 1996 (imediatamente acima).
Mais profundo, mais interessante, mas infelizmente não traduzido para português temos o The Times guide to The Peoples of Europe, colectivo, mas coordenado por Felipe Fernández-Armesto, da Times Books 1994. É curioso como os habitantes dos maiores países europeus são ali analisados regionalmente: bávaros, escoceses, provençais, piemonteses, catalães…
Finalmente, num registo mais divertido, há A Língua da Tua Mãe, de Stephen Burgen, que dificilmente poderia ter sido patrocinado por qualquer agência europeia (ou mereceria a aprovação de Teresa de Sousa…), ao demonstrar que, não havendo ainda um normativo comum de insultos recíprocos, para que é que precisaremos precisamente agora de tratados constitucionais?...
É precisamente nesse espírito, conjugado com o semestre da presidência portuguesa da União Europeia e com o período de férias tradicional do mês de Agosto que faz todo o sentido juntar aqui um conjunto de leituras de férias recomendáveis para o nosso primeiro-ministro.
Será de começar por recomendar a José Sócrates umas leituras canónicas, como serão os casos de Nós, Europeus, do britânico Richard Hill, das Edições ASA 2001 (mais acima) e também A Europa das Línguas do catalão Miquel Siguan, das Edições Terramar 1996 (imediatamente acima).
Mais profundo, mais interessante, mas infelizmente não traduzido para português temos o The Times guide to The Peoples of Europe, colectivo, mas coordenado por Felipe Fernández-Armesto, da Times Books 1994. É curioso como os habitantes dos maiores países europeus são ali analisados regionalmente: bávaros, escoceses, provençais, piemonteses, catalães…
Finalmente, num registo mais divertido, há A Língua da Tua Mãe, de Stephen Burgen, que dificilmente poderia ter sido patrocinado por qualquer agência europeia (ou mereceria a aprovação de Teresa de Sousa…), ao demonstrar que, não havendo ainda um normativo comum de insultos recíprocos, para que é que precisaremos precisamente agora de tratados constitucionais?...
Nem mais! Acho uma lista, digamos, abrangente. Mas, se calhar, Sócrates só lê on-line, pelo que livros de papel, não sei se é suficientemente tecnológico para captar o entusiasmo do nosso primeiro!
ResponderEliminarVamos lá a ver, a Europa é um sítio onde toda a gente andava à "batatada" (mesmo antes do dito tubérculo ter sido descoberto a meio caminha da Índia).
ResponderEliminarQuer se queira quer não a Europa que emergiu do "Carvão e Aço" comum é um milagre (por pior que queiramos classificar a União Europeia).
Deixemos os insultos para os campeonatos de Ludopédio (ou o anglicanismo futebol).