Não terá sido por falta de aplicação de quem as procurou acompanhar cá de fora que o resultado das eleições italianas terá sido uma surpresa. Mais uma vez - já aconteceu outras vezes, nomeadamente e por exemplo, por ocasião do Brexit - constata-se que há uma opinião pública... e há uma opinião publicada. Opinião publicada essa que não se mostra nada interessada em antecipar o que é que a outra terá para dizer nas urnas. E depois surgem os textos de análise repletos de obviedades que eram ainda desconhecidas 24 horas antes, justificando a perenidade das considerações filosóficas de João Pinto: os melhores prognósticos são os que se fazem no fim do jogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário