Há três anos e meio, a deputada Ana Drago promoveu uma concentração à frente do Colégio Militar a que se juntaram mais três mães de ex-alunos daquele estabelecimento de ensino. Em termos de imagem mediática a acção não resultou lá muito bem porque, conjuntamente com o pequeno grupo, se formou uma outra concentração composta por umas quarenta pessoas (números do próprio Esquerda.net) de opinião contrária. De qualquer modo, Ana Drago passou a mensagem:
Há aqui casos de internamento, são casos graves que por vezes provocaram danos físicos e emocionais que talvez sejam permanentes e hoje o ministério da Defesa vem hoje dizer que o relatório [do inquérito] é confidencial, afirmou Ana Drago, considerando que este assunto não pode ser uma questão confidencial. Não estamos a falar de segredos de Estado, estamos a falar de uma escola pública, acrescentou. Não estou a dizer que a direcção instiga à violência mas tem sido absolutamente negligente, sabemos que em determinados casos o colégio não sancionou os agressores e não tomou medidas de forma a reorganizar a sua estrutura de funcionamento para que isto não volte a acontecer, defendeu ainda. (transcrições da notícia dada naquele site afecto ao Bloco de Esquerda)
Estabelecidos assim os pergaminhos da Ana Drago na promoção da causa do esclarecimento de tudo o que se possa esconder por detrás do fenómeno da violência nos estabelecimentos de ensino, não tenho qualquer dúvida que brevemente a teremos diante da Escola Seomara da Costa Primo, na Venteira, Amadora, apelando a um apuramento cabal de quem terá instigado a violência que culminou ontem com o assassinato de um jovem à facada no estabelecimento. Ou se calhar não...
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