Os costumes evoluem mas há tópicos e actividades que parecem permanecer interditos a um dos géneros. Das mulheres, mesmo que sejam jornalistas e mesmo que escrevam sobre períodos históricos que envolvem conflitos militares, parece não se esperar – nem as próprias – que se especializem em assuntos militares e material bélico. E dos homens, façam o que fizerem nos seus tempos livres, nunca se esperará – nem os próprios – que se aprimorem em lavores e bordados.
Este post sexista era, em meu entender, perfeitamente escusado.
ResponderEliminarOutro dia, numa minha deambulação por uma caixa de comentários onde, como é seu costume armou uma polémica, alguém lhe atribuiu a si, Luís Lavoura, uma “sensibilidade de uma retroescavadora”. Neste caso, fico na dúvida se, para além da sensibilidade, não compartilhará outros atributos, como os da perspicácia e/ou da inteligência, com tal equipamento de construção civil.
ResponderEliminarExplico-me: é que tira a graça à coisa assinalar em cores, ou em flash especialmente para si, quando se está a ser irónico. Compete ao leitor aperceber-se da ironia...
Ressalve-se que só emprego esta frontalidade de o tratar como básico por lhe ter lido noutra caixa de comentários esta sucinta resposta a uma acusação que lhe haviam feito: «Não sou sempre do contra. Simplesmente, quando sou a favor, não sinto necessidade de o dizer.» Tal como o Luís Lavoura e excepcionalmente para ele, também eu não sinto necessidade de responder quando se emitem comentários razoáveis, apenas quando eles dão mostras de um basismo insuportável.
Que eu me lembre, a única mulher especializada em assuntos militares em Portugal era Maria Carrilho.
ResponderEliminarÉ verdade João Pedro, mas aqui a minha referência, mais do que aos assuntos mais abstractos de segurança e defesa, é às questões militares e de equipamento militar ou, como diz Alexandra Marques, a autora de "Segredos da Descolonização de Angola" e "musa" deste poste irónico, de "equipamento bélico"...
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