Cinicamente, há que reconhecer que os militares, a par de uma subespecialidade
da política externa, com a sua rede internacional de destacamentos em paralelo
com a das embaixadas e consulados, já só se tornam indispensáveis
por ocasião das cerimónias do 10 de Junho (acima). Quanto à Segurança e Defesa,
Pedro Passos Coelho considera-se seguro e o país não precisará de ser
defendido se não se vislumbra ninguém disposto a atacá-lo. Não se torna por
isso difícil atribuir credibilidade às prioridades na redução de despesas de uma
denominada Agenda de Transformação Estrutural (ATE) que é noticiada hoje pelo Sol:
Segurança Social, Educação, Saúde, Defesa e Segurança. Se as três primeiras se percebem
pela importância da sua contribuição para as despesas, as duas últimas devem
deixar saudades aos generais daqueles tempos em que era perigoso cutucar os
militares com vara curta…
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