31 agosto 2012

SEGURANÇA E DEFESA

 
Cinicamente, há que reconhecer que os militares, a par de uma subespecialidade da política externa, com a sua rede internacional de destacamentos em paralelo com a das embaixadas e consulados, já só se tornam indispensáveis por ocasião das cerimónias do 10 de Junho (acima). Quanto à Segurança e Defesa, Pedro Passos Coelho considera-se seguro e o país não precisará de ser defendido se não se vislumbra ninguém disposto a atacá-lo. Não se torna por isso difícil atribuir credibilidade às prioridades na redução de despesas de uma denominada Agenda de Transformação Estrutural (ATE) que é noticiada hoje pelo Sol: Segurança Social, Educação, Saúde, Defesa e Segurança. Se as três primeiras se percebem pela importância da sua contribuição para as despesas, as duas últimas devem deixar saudades aos generais daqueles tempos em que era perigoso cutucar os militares com vara curta


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