Tenho
um conhecimento bastante superficial sobre a História da França medieval. Então
sobre aquele período dos inícios da Idade Média, onde há uma escassez enorme de
fontes escritas em toda a Europa ocidental, aquilo que sei poderia ser
transposto para um parágrafo assim mais desenvolvido, onde constariam os nomes
exóticos (como Austrásia e Nêustria) dos reinos francos dessa época, reinos
esses onde reinaram, em guerras dinásticas quase constantes, reis que
ostentavam uns nomes com um exotismo perfeitamente adequado aos seus domínios: Teodorico,
Sigeberto, Clotário, Chilperico, Childeberto, Clodomiro, Childerico, etc.
O que pude concluir da História dos Reis Francos do Bispo Gregório de Tours acima, um autor contemporâneo dos acontecimentos, que aplicadamente me
dispus a ler para colmatar tal lacuna, é que a minha iniciativa de procurar
conhecer o período em mais detalhe não valeu a pena. É apenas a escassez de
fontes concorrentes que transforma Gregório de Tours em algo mais do que um medíocre
historiador. A Gália franca que sai dos seus escritos parece não passar de um palco de uma
perpétua intrigalhada política e militar entre familiares rivais. Algumas
outras coisas se devem ter passado para que o país tivesse sobrevivido durante
o Século VI…
Afinal,
uma excelente síntese do que ali consta já eu tinha lido numa prancha de Asterix
e os Godos…
Sem comentários:
Enviar um comentário