São fotografias como a de cima, da autoria de Marion Post Wolcott, que nos
fazem perceber, a propósito da morte de Neill Armstrong (nascido em 1930), como
está a desaparecer uma última geração de americanos que, começando de baixo, ainda
assistiu às consequências do capitalismo mais extremo. Nesta fotografia
torna-se chocante o contraste entre duas gerações. Há o sorriso escancaradamente
desdentado da mãe, que será mais consequência das gengivas mirradas da desnutrição
do que negligência na higiene oral. E há a expressão confiante de um bonito bebé
que bem poderia servir de modelo publicitário de uma América do futuro. Aquela
que iria dominar o Mundo depois da Segunda Guerra Mundial, até hoje…
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