Para evocar a recente morte de Neil Armstrong, vale a pena contar
uma história apócrifa a seu respeito segundo a qual, durante a missão Apollo XI e já
depois de ter chegado à Lua, Armstrong teria proferido uma críptica mensagem
com um destinatário desconhecido: – Boa Sorte, Mr. Gorsky! Não era incomum que
os astronautas enviassem mensagens pessoais durante as missões: o próprio Armstrong – que fora escoteiro –
enviou uma ao jamboree dos escoteiros do Idaho. Seguindo a hipotética explicação
posterior o que estaria por detrás destes votos endereçados a um tal Gorsky
remeteria também para a sua infância mas para o seu Ohio natal.
Fora ali que ele certa vez ouvira por acaso, no meio da discussão de um casal vizinho,
o desabafo de Mrs. Gorsky: – Sexo oral? Só mesmo quando o miúdo do lado andar
na Lua… Pela ordem natural da vida, se ainda vivessem e estivessem juntos,
quando da Apollo XI os Gorsky já seriam septuagenários… Mais a sério, se não
tiver sido totalmente inventada, o mais provável é que esta história terá sido
reconstruída por alguém que ouviu em miúdo uma rejeição assim e que depois se
imaginou no lugar de Armstrong quando da Apollo XI. Muitos se imaginaram no lugar de Armstrong. Mesmo sem brejeirices, ele fez sonhar toda uma geração…
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