08 agosto 2012

A DIFÍCIL CONSTRUÇÃO DA VERTENTE AERONAVAL DE UMA MARINHA DE GUERRA

A história do Almirante Kuznetsov, o único porta-aviões da marinha russa é também a história das vicissitudes do fim daquele império. Apesar de ter sido lançado à água ainda em finais de 1985, só dez anos depois disso é que o navio-almirante da esquadra russa se tornou finalmente operacional.

Entretanto, durante esses dez anos o navio recebeu quase tantos outros nomes: originalmente chamara-se Riga (capital da Letónia), Leonid Brejnev (depois da morte deste), Tblissi (capital da Geórgia) para se assentar em Almirante Kuznetsov, um almirante soviético que caíra em desgraça sob Stalin.      

Caso o navio se tivesse tornado operacional ainda durante a Guerra-Fria, o seu aparecimento teria sido tratado pela máquina do Pentágono com a maior histeria possível. Porém assim, torna-se até possível observar por estes vídeos as dificuldades da marinha russa em dominar as ciências aeronavais.
Trata-se de um campo em que o equipamento é apenas uma pequena parte do resultado operacional, o treino é o resto, e a marinha russa só tem tido estes últimos 17 anos para tentar recuperar o atraso em experiência que as suas rivais norte-americana, britânica ou francesa adquiriram em mais de 75...

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