É este último aspecto que me intriga e que a comunicação social nunca me esclarece: não o peso das palavras mas o peso de quem as profere. Quantos filiados terá o sindicato dos sargentos? E desses, quantos terão as quotas em dia e participarão com regularidade nas suas reuniões? É importante percebermos qual é a legitimidade para que Lima Coelho se pronuncie em nome de «os militares» e das «Forças Armadas», quando até há uma hierarquia legítima para o fazer…
É que, dadas as circunstâncias, as afirmações são suficientemente sérias para poderem ser acauteladas como se se tratassem uma reedição do famoso juramento do Ralis de 1975 caso António Lima Coelho seja um verdadeiro representante dos escalões intermédios dessas Forças Armadas ou então é para serem parodiadas como mais uma daquelas coisas que a tertúlia dos camaradas adora dizer e que qualquer jornal se dispõe a publicar porque vende papel…
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