04 outubro 2011

MILAGRES NO AR

Apareceu recentemente nos noticiários internacionais a notícia de um incidente com um Boeing 737 da ANA, que é tradicionalmente a segunda maior companhia aérea japonesa depois da JAL. O que mais impressiona naquela notícia é o vídeo que a acompanha com a reconstituição do comportamento do aparelho nos momentos cruciais em que, por erro do co-piloto, quase chegou a voar invertido, tendo perdido 1.900 metros de altitude em 30 segundos. Apenas duas hospedeiras saíram feridas de toda aquela acrobacia aérea.
Tiveram sorte. Mas aquele que considero o verdadeiro milagre do ar aconteceu em 28 de Abril de 1988 com outro Boeing 737 das linhas aéreas havaianas Aloha Airlines, que perdeu uma parte da cobertura superior da fuselagem quando voava a 7.300 metros de altitude. Uma das hospedeiras que servia bebidas naquela secção foi sugada e morreu, mas ainda hoje me intriga como apesar da despressurização e da ausência (notória nas fotografias) das máscaras de oxigénio, ela tenha sido a única vítima mortal do incidente.

1 comentário:

  1. O acidente da Aloha deve ser o exemplo máximo do que suporta um avião.
    Não sei quanto tempo demorou a descida, dos 7.300 metros para os 3.000 metros, altitude "respirável", mas o facto de voar um B-737, em versão descapotável, aterrando em segurança nessas condições... é obra!

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