E ainda num remate final ao assunto Salvador Allende e ao Golpe de Estado de 1973 no Chile aprecie-se como, logo em Novembro, mal eram passados dois meses e já a Alemanha Democrática manifestava filatelicamente a sua solidariedade para com o povo chileno no outro hemisfério. Curiosa filatelia essa, que entretanto deixara passar em claro o que acontecera a povos vizinhos, húngaros em 1956 e checoslovacos em 1968…
Aliás, a tradução de DDR era ADD - Alemanha Dita Democrática...
ResponderEliminarA palavra democracia tem umas "costas tão largas" que, se fosse jogador de râguebi, teria que jogar na primeira linha a talonador, "roubando" os lugares dos pilares nas formações ordenadas...
ResponderEliminarFoi no Chile que o Honecker )com a família) passou os últimos dias.
ResponderEliminarSuponho, João Moutinho, que, para a escolha do Chile como país de exílio por parte dos Honecker, existiriam mais razões pessoais do que políticas: a filha única do casal Sonja casara com um chileno e morava em Santiago.
ResponderEliminarÉ onde, de resto, ainda hoje vive a viúva Margot Honecker – que foi, “por curiosidade”, a ex-Ministra da Educação da Alemanha de Leste durante 26 anos (1963-89)…
Vale a pena frisar que o Chile para onde os Honecker se mudaram no princípio da década de 1990 não é um país socialista (muito longe disso…) e nem sequer é ainda um regime democrático consolidado.
Tendo abdicado da presidência, é ainda o general Pinochet quem comanda as Forças Armadas e supervisiona a transição.