O caso do Major Reinado tornou-se uma permanente recordação que Timor-Leste é apenas um embrião de um Estado de Direito, com alguns protagonistas a assumirem designações oficiais que não têm nada a ver com o seu desempenho no xadrez político local. Por exemplo, se interpretado o nome do seu cargo à letra, a proeminência assumida pelo Procurador Longuinhos Monteiro é uma aberração num país que não se tem destacado (naturalmente) pela dinâmica do seu aparelho judicial…
Mas, entre as verdades mais essenciais da situação timorense há a constatação que Reinado, nos meses que andou à solta, não pôde, nem o pode fazer sem que haja algum tipo de conivência por parte dos australianos. A simples questão para a qual ando debalde à procura de resposta, agora que nos chegam notícias que os australianos andam a montar operações militares para o capturar, sintetiza-se em: quais serão as verdadeiras causas para que se tenha precisamente agora começado a perseguir Reinado?
Descontados um ensaio de uma história da carochinha, aquela que pretende que o processo foi desencadeado apenas há uma semana, quando Xanana Gusmão ordenou (finalmente…) a captura de Reinado (mas parece-me pouco provável que o exército australiano esteja assim tão disponível para executar as ordens de Xanana Gusmão…), fica-se com a sensação evidente de que pouco se sabe do que se lá passa e que o conteúdo das caixas jornalísticas que cá chegam de Timor-Leste é muito pouco e, além disso, muito pouco claro.
Mas, entre as verdades mais essenciais da situação timorense há a constatação que Reinado, nos meses que andou à solta, não pôde, nem o pode fazer sem que haja algum tipo de conivência por parte dos australianos. A simples questão para a qual ando debalde à procura de resposta, agora que nos chegam notícias que os australianos andam a montar operações militares para o capturar, sintetiza-se em: quais serão as verdadeiras causas para que se tenha precisamente agora começado a perseguir Reinado?
Descontados um ensaio de uma história da carochinha, aquela que pretende que o processo foi desencadeado apenas há uma semana, quando Xanana Gusmão ordenou (finalmente…) a captura de Reinado (mas parece-me pouco provável que o exército australiano esteja assim tão disponível para executar as ordens de Xanana Gusmão…), fica-se com a sensação evidente de que pouco se sabe do que se lá passa e que o conteúdo das caixas jornalísticas que cá chegam de Timor-Leste é muito pouco e, além disso, muito pouco claro.
No caso de um país, em vez da frase "cherchez la femme", usemos a afirmação "procura a importância geoestratégica". Se a aplicarmos relativamente a Timor Leste e se considerarmos a hipótese de Reinado ser um agente "descartável" (eventualmente porque mudou de patrocinador)de uma das três potências com relevantes interesses estratégicos em Timor (Indonésia, Austrália e China), talvez se encontre a explicação para a tua dúvida.
ResponderEliminarLS
O poste afinal não é assim tão longo!
ResponderEliminar:-)
Anónimo LS:
ResponderEliminarA verdadeira dúvida por detrás da minha outra dúvida consiste na surpresa por não encontrar na imprensa quem exprima a minha dúvida sobre a oportunidade da perseguição a Reinado.
E, por falar em imprensa, Rantas, deve ser por não ser profissional do "metier" que considero longo um texto em que conclua que não há nada a dizer sobre determinado assunto. Nada a dizer são três palavras, 10 letras, 12 caracteres...