Ou eu não sei usar marcadores e não consigo fazer sínteses do que abordei num determinado poste ou então a forma como redijo os meus postes, começando por uma ponta, vagueando por outra e terminando ainda numa terceira obriga à inserção de múltiplos marcadores para o mesmo poste. E constatei que há postes que, embora traduzindo o meu estado de espírito da altura, vê-se a esta distância que não têm a relevância necessária.
Há demasiados textos que se tornam repetitivos por acabarem por malhar sempre no mesmo, como se me propusesse esclarecer a sociedade a partir deste blogue, o que é tarefa baldada. Por exemplo, não creio que Vasco Pulido Valente vá passar a escrever com coerência e consequência as suas crónicas de jornal, nem será de esperar que Marcelo Rebelo de Sousa ou José Pacheco Pereira se possam tornar alguma vez analistas políticos objectivos enquanto não desistirem das suas ambições de serem agentes activos do que analisam.
Por outro lado, a mediocridade que existe no jornalismo é apenas o equivalente da existente em tantas outras profissões e não teria importância alguma, não existisse um certo esforço colectivo na classe, por vezes levado ao absurdo, para a tentar camuflar. Aliás, creio que a teia constituída pelos blogues dos membros da classe já se conseguiu tornar o núcleo central da blogosfera portuguesa. Ainda nesse campo, por vezes, jornais e blogues embarcam na discussão de assuntos que afinal não têm importância nenhuma e onde nem se chega a acompanhar a sua conclusão.
Para a maioria dos seus adeptos, parece que tanto o liberalismo como o comunismo, se defendem como verdadeiras profissões de fé e é pura perda de tempo rebater o que escrevem ou defender o que escrevemos: como dois fenómenos de moda que se sucedem consecutivamente, quase tudo os separa na aparência, quase tudo torna os seus adeptos idênticos, na essência. Sobretudo, como conclusão principal: Os postes curtos falando em pessoas têm uma popularidade incomensuravelmente superior aos postes compridos falando de ideias…
Há demasiados textos que se tornam repetitivos por acabarem por malhar sempre no mesmo, como se me propusesse esclarecer a sociedade a partir deste blogue, o que é tarefa baldada. Por exemplo, não creio que Vasco Pulido Valente vá passar a escrever com coerência e consequência as suas crónicas de jornal, nem será de esperar que Marcelo Rebelo de Sousa ou José Pacheco Pereira se possam tornar alguma vez analistas políticos objectivos enquanto não desistirem das suas ambições de serem agentes activos do que analisam.
Por outro lado, a mediocridade que existe no jornalismo é apenas o equivalente da existente em tantas outras profissões e não teria importância alguma, não existisse um certo esforço colectivo na classe, por vezes levado ao absurdo, para a tentar camuflar. Aliás, creio que a teia constituída pelos blogues dos membros da classe já se conseguiu tornar o núcleo central da blogosfera portuguesa. Ainda nesse campo, por vezes, jornais e blogues embarcam na discussão de assuntos que afinal não têm importância nenhuma e onde nem se chega a acompanhar a sua conclusão.
Para a maioria dos seus adeptos, parece que tanto o liberalismo como o comunismo, se defendem como verdadeiras profissões de fé e é pura perda de tempo rebater o que escrevem ou defender o que escrevemos: como dois fenómenos de moda que se sucedem consecutivamente, quase tudo os separa na aparência, quase tudo torna os seus adeptos idênticos, na essência. Sobretudo, como conclusão principal: Os postes curtos falando em pessoas têm uma popularidade incomensuravelmente superior aos postes compridos falando de ideias…
Por falar da “mediocridade”, não seria de propor à Academia a alteração do termo para “merdiocridade”?
ResponderEliminarTraduzia com mais rigor o sentido da palavra...
Talvez não, Impaciente, talvez não... A merda pode estar associada a gestos que não são medíocres, muito pelo contrário.
ResponderEliminarA natureza dá-nos o exemplo do ar altivo com que o Galo cobridor vai distribuindo, sempre de ar sobranceiro, as suas poias pelo chão do galinheiro...
Talvez aí inspirado, no português exista a locução "estou-me positivamente cagando", cujo subproduto é o do costume mas onde a atitude me parece nobre, nada medíocre...
Este tipo de escritos é tão excitante, provoca uma tal dependência que o Ricardo, por exemplo, tem muita dificuldade em sair dos postes...
ResponderEliminarVejam bem como são as coisas, o futebol invade até a terminologia da blogosfera. Ele são os postes, ele são os marcadores (Liedson, Simão, etc.), abençoado jogo da bola!
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