Manuel Pizarro não só se "notabiliza" por não ter feito nada até agora para resolver os problemas do SNS, problemas esses que haviam provocado a saída da sua antecessora, como, ainda por cima, no meio dessa inércia, se "destaca" por cometer precisamente o mesmo erro de misturar política e futebol, erro esse que aqui há três anos enredou tanto António Costa como Fernando Medina. Recorde-se que, para além da polémica e dando razão à polémica, dez meses depois dela, Luís Filipe Vieira foi detido por suspeitas de crimes de burla e de fraude fiscal. Pizarro faz o mesmo que Costa e Medina, só que o faz com o Futebol Clube do Porto. Para além da polémica, que deveria repetir-se caso estas coisas se guiassem pela lógica, haverá alguém capaz de jurar, rejurar e afiançar que algo de muito parecido não possa acontecer num futuro próximo com Pinto da Costa?... Claro que não! E nem se chega a perceber se o que está por detrás desta repetição de uma atitude que pode conduzir a uma complicação política desnecessária por parte de Manuel Pizarro, resultará da sua obtusidade ou de uma completa desfaçatez para com as consequências.
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