15 de Julho de 1983. O destaque da página desportiva dos jornais ia para a transferência do centro campista internacional João Alves do Benfica para o Boavista. O jogador já estava em fim de carreira (à época terminava por volta dos 31/32 anos, muito mais cedo do que actualmente). Mas a transferência era promovida como «a mais cara (...) do futebol português». Mas, quanto à pergunta sobre qual o valor que teria sido pago pelo Boavista, sobre isso o presidente dos axadrezados, Valentim Loureiro, evadia a resposta e não mencionava um valor preciso, para que se pudesse comprovar aquilo de que se gabava. Era o seu "estilo" (aldrabão), um "estilo" que se mostrava muito eficaz em dar ao jornalismo futebolístico aquilo que eles mais queriam: conversa (e não factos). Na notícia abaixo, Valentim Loureiro e as suas declarações aparecem mais destacadas do que as do próprio craque, que é, mesmo que esteja no término da sua carreira, o objecto da notícia. Quanto ao presidente do Benfica (Fernando Martins), esse não dissera nada.
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