O século XXI e o aparecimento das redes sociais vieram transformar a celebridade instantânea e os correspondentes quinze minutos de fama que haviam sido antecipados nos anos sessenta por Andy Wahrol. Transformaram-nos nuns mais fugazes quinze segundos de fama, enquanto consumimos o último meme ou lemos o último dito de um dos comentadores on-line mais espirituosos, naquilo que representará, de alguma forma, a evolução tecnológica do antigo circuito dos anónimos criadores das anedotas, que noutros tempos só se podiam propagar pessoalmente. Mas não são só esses, há-os outros, de uma nova espécie, os que pretendem chamar a atenção para si de qualquer forma. Este poste destina-se a dar destaque a uma dessas figuras, Luís Lavoura, o criador de um espicilégio de observações implicativas que ele incansavelmente vai escrevendo em todas as caixas de comentários que se mostrem disponíveis a acolhê-lo.
Uma atitude que o alcandorou (com todo o mérito, reconheça-se) a uma categoria própria nas redes sociais: a do chato mais chato de todos! Um chato como só o Manuel João Vieira (acima) é capaz de cantar.... Nas várias formas de lidar com uma pessoa que é suficientemente perigosa para dever ser classificada a par do armamento NBQ, há quem ignore o que Lavoura escreve e há quem se use dele para o transformar em motivo de troça: há mesmo um blogue que lhe dedica uma rúbrica regular intitulada Lavourada da Semana, um florilégio das suas calinadas mais apuradas. A tudo isso Lavoura responde com uma indiferença desentendida como faz o Tino de Rãs. Aqui no Herdeiro de Aécio a minha atitude difere: proscrevendo-o, ontem deixei-o excepcionalmente publicar aqui um comentário, mas a minha atitude é a mesma da profilaxia do vídeo abaixo contra a praga do percevejo asiático...
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