...mas servirá decerto de consolo a Assunção Cristas o facto de não ser a primeira dirigente do CDS a reduzir a representação parlamentar do seu partido à condição de caber toda dentro de um táxi. O mesmo aconteceu sob a distinta direcção do venerando professor Adriano Moreira e hoje já ninguém se lembra disso. Ela própria não se lembrara disso quando o convidou para ser homenageado no último congresso do CDS, realizado em Março de 2018. Na ocasião disseram-se coisas tão bonitas quanto «Adriano Moreira "abençoa" liderança de Cristas» ou «Adriano Moreira feliz com "renascimento do partido" põe congresso de pé». Afinal, a esta distância, com outra frieza, e na posse dos resultados, percebe-se que não houve renascimento nem a benção serviu para nada. O velhote é um daqueles pés-frios políticos, de uma invulgar capacidade intelectual, mas que só trazem o azar com eles. E em Democracia e na política, é sobretudo isso que conta: a capacidade de atrair votos.
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