25 de Janeiro de 2015. As eleições legislativas na Grécia dão, como as sondagens previam, a vitória ao Syriza. Mas esta efeméride não é para incidir sobre o acontecimento em si, é para ser dedicada à reacção histérica dos órgãos de informação da direita radical liberal cá do burgo, de que são casos exemplares estes artigos acima do Observador. É essa cobertura noticiosa que dá ao assunto, que afinal não passou de umas eleições legislativas num outro país da União Europeia (e quantas dessas eleições decorrem desapercebidas por cá?), umas eleições, dizia, que se revestiram da enormidade de uma verdadeira cruzada ideológica do século XXI, tendo os gregos como inimigo por não respeitarem a ordem financeira europeia estabelecida. Valeu tudo, até reportagens televisivas de uma parcialidade que não pensaríamos possíveis noutros conflitos mais propensos ao engajamento, como o israelo-palestiniano. Para perceber o significado do título e dos pinguins paralíticos é preciso ver a reportagem de José Rodrigues dos Santos para a RTP feita na véspera das eleições.
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