Quando se aprecia esta medíocre peça de propaganda acima, da responsabilidade da Lusa, é difícil não relembrar aquela outra cena, que virá a constituir provavelmente a síntese simbólica de todos estes anos de chumbo que estamos a viver, em que José Sócrates anunciava alegremente a conclusão com sucesso das negociações para a assinatura do Tratado de Lisboa (que agora, recorde-se, se tornou letra morta…), para depois se precipitar para os braços de Durão Barroso sussurrando um: Porreiro, Pá! Porreiro! Como perguntavam implicitamente os Gato Fedorento em 2007 (abaixo): Porreiro, porquê?!
Também agora a mesma pergunta a Passos Coelho é pertinentíssima: Em que é que o Tratado Orçamental tanto servirá os interesses de Portugal, a ponto de sermos os pioneiros na sua ratificação? Na última década, os governos e os primeiros-ministros têm-se sucedido, increpando cada vez mais violentamente a conduta dos seus antecessores mas, no que concerne às opções estratégicas pró-europeias de Portugal, e mesmo com a constatação do fracasso do caminho adoptado a tornar-se cada vez mais evidente, a conduta dos sucessivos governos e governantes parece continuar entusiasmadamente na mesma… Porquê?!
Também agora a mesma pergunta a Passos Coelho é pertinentíssima: Em que é que o Tratado Orçamental tanto servirá os interesses de Portugal, a ponto de sermos os pioneiros na sua ratificação? Na última década, os governos e os primeiros-ministros têm-se sucedido, increpando cada vez mais violentamente a conduta dos seus antecessores mas, no que concerne às opções estratégicas pró-europeias de Portugal, e mesmo com a constatação do fracasso do caminho adoptado a tornar-se cada vez mais evidente, a conduta dos sucessivos governos e governantes parece continuar entusiasmadamente na mesma… Porquê?!
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