04 julho 2013

CONSIDERAÇÕES GENÉRICAS SOBRE O DEVER DE SE NÃO CUSPIR

A maioria das vezes acanha-me a ideia de inserir aqui postes herméticos, que obrigariam o leitor a ter referências que não tenho a certeza que terá. Mas depois, quando se assiste a uma dissertação televisiva típica de José Adelino Maltez, tenho que concluir: que se lixe! Se levam o homem à televisão mesmo que não se perceba nada do que diz, só pela riqueza e pelo sentido oculto das suas palavras, porque não posso fazer o mesmo aqui, pela beleza das imagens? (Observação: eu, por não ter a categoria implícita de José Adelino Maltez, até me obrigo a colocar uma cábula no fim com a solução, qual charada de jornal).
Solução: O assunto que desencadeou esta preocupação higiénica foi este. Por mérito próprio, Vítor Gaspar arrisca-se a ficar para a história como o ministro das finanças mais controverso deste regime. Mas, se se vier a descobrir que assumiu o poder de facto, como asseguram algumas versões postas a circular, foi por demérito de quem o conquistou nas urnas e depois não soube muito bem o que fazer com ele. Não se pode culpar Richelieu pelas falhas de carácter de Luís XIII. 

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