A fotografia que a simboliza à geração rasca é de Alfredo Cunha e data de 1994. O tema das nádegas ao léu tornou-se indissociável da imagem daquela geração. Há todavia uma outra fotografia esteticamente menos conseguida mas que se sobrepõe à de cima em notoriedade, quando de uma sessão com o ministro da Educação da altura Couto dos Santos (abaixo). Foram precisos quatro contestatários mais oito nádegas para cada letra (e espaço) de maneira a que o destinatário fosse devidamente informado da indisponibilidade dos exibicionistas em pagar: (NÃ)(O )(PA)(GO)
Os problemas por que passamos actualmente são muito diferentes. Já não se trata da questão daquilo que se paga: com os cortes dos subsídios de férias e Natal da função pública e a taxa de desemprego a subir vertiginosamente é antes uma questão de tudo o que se deixou de receber. Agora imagine-se que, passados 18 anos, a forma de manifestação da geração rasca era recuperada… Até por aqui se vê a gravidade da nossa situação actual: em vez de quatro rabos (e oito nádegas) eram precisos cinco (com dez nádegas) para informar devidamente Passos Coelho que: (NÃ)(O )(RE)(CE)(BO)…
Excelente! Venham lá essas nádegas!
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