A participação do Corpo Expedicionário Português (CEP) nos combates na Flandres, durante a Primeira Guerra Mundial, foi implementada contra o interesse dos nossos Aliados e perante o desinteresse da opinião pública doméstica. Na Europa nunca houve ameaças tangíveis aos interesses estratégicos portugueses, ao contrário do que acontecia em África, onde Angola e Moçambique possuíam fronteiras comuns com colónias alemãs.
Terá sido para fortalecer a convicção dessa opinião pública que a participação do CEP parece ter tido esta cobertura de uma exuberância não propriamente marcial, que aqui se procurou simbolizar na escolha dos temas para estas fotografias dos militares do corpo, desde a banda de música que acima marcha de capote vestido (em condições meteorológicas não muito amenas, supõe-se), até esta encenada e bem disposta prova do rancho abaixo.
Sabemos como tudo acabou, a 9 de Abril de 1918, quando os alemães desencadearam a Operação Georgette (conhecida entre nós por Batalha de La Lys). Recriminações à parte, que os britânicos foram injustamente pródigos nelas, em algumas horas, o CEP perdeu 7.000 homens (400 mortos e 6.600 prisioneiros) e o elan para continuar. A partir daquele dia, a participação directa de Portugal no conflito europeu tornou-se virtual.
Terá sido para fortalecer a convicção dessa opinião pública que a participação do CEP parece ter tido esta cobertura de uma exuberância não propriamente marcial, que aqui se procurou simbolizar na escolha dos temas para estas fotografias dos militares do corpo, desde a banda de música que acima marcha de capote vestido (em condições meteorológicas não muito amenas, supõe-se), até esta encenada e bem disposta prova do rancho abaixo.
Sabemos como tudo acabou, a 9 de Abril de 1918, quando os alemães desencadearam a Operação Georgette (conhecida entre nós por Batalha de La Lys). Recriminações à parte, que os britânicos foram injustamente pródigos nelas, em algumas horas, o CEP perdeu 7.000 homens (400 mortos e 6.600 prisioneiros) e o elan para continuar. A partir daquele dia, a participação directa de Portugal no conflito europeu tornou-se virtual.
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