Esta derrota de José Ramos-Horta, logo na primeira volta das eleições presidenciais em Timor, uma derrota apesar do seu prestígio internacional (como Prémio Nobel da Paz 1996) e dos cargos que já desempenhara (primeiro-ministro de 2006 a 2007 e presidente desde então) faz-nos recordar como a recandidatura de Aníbal Cavaco Silva de 2011 foi facilitada.
É verdade que a realidade política de Timor é específica, muito diferente da portuguesa: Ramos-Horta fora eleito em 2007 à segunda volta pelos votos de uma coligação de todos-menos-a-Fretilin mas, todos aqueles que se queixam actualmente do desempenho deplorável do actual presidente português, também não se devem esquecer que, ao contrário do que aconteceu agora em Timor, as eleições a que Cavaco Silva se recandidatou (e venceu) em 2011 não contaram propriamente com o que de melhor haveria quanto à categoria dos seus rivais. E com esta observação, não pretendo criticar aqueles que então avançaram mas antes os outros, os que se resguardaram… - como, de resto, o próprio Cavaco Silva também fizera em 2001.
É verdade que a realidade política de Timor é específica, muito diferente da portuguesa: Ramos-Horta fora eleito em 2007 à segunda volta pelos votos de uma coligação de todos-menos-a-Fretilin mas, todos aqueles que se queixam actualmente do desempenho deplorável do actual presidente português, também não se devem esquecer que, ao contrário do que aconteceu agora em Timor, as eleições a que Cavaco Silva se recandidatou (e venceu) em 2011 não contaram propriamente com o que de melhor haveria quanto à categoria dos seus rivais. E com esta observação, não pretendo criticar aqueles que então avançaram mas antes os outros, os que se resguardaram… - como, de resto, o próprio Cavaco Silva também fizera em 2001.
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