Quanto à atenção que é dada às designações empregues na política portuguesa, nunca houve como os comunistas. Por exemplo, foram eles que, depois de 1976, persistiram durante bem mais de meia dúzia de anos em continuarem a referir-se à sua organização rival pela sua sigla original de PPD (acima) em vez da de PSD que fora adoptada em Outubro daquele ano.
Outro exemplo dessa mesma época foi o da Reforma Agrária, a única que houve em Portugal (no sentido em que houve uma real redistribuição de terras de latifúndios para a posse de camponeses), que os comunistas sempre persistiram em designar por Lei Barreto (acima), por contraste com o seu processo de ocupação e colectivização das terras, à soviética.
Mas o seu maior sucesso terá sido a adopção corrente da qualificação de fascismo para designar o regime do Estado Novo. Porém, quem se dispuser a conhecer a história e o percurso político de Francisco Rolão Preto (abaixo), dirigente dos camisas azuis do nacional-sindicalismo, em conflito com Salazar, percebe que se trata de mais outra fraude semântica induzida…
Outro exemplo dessa mesma época foi o da Reforma Agrária, a única que houve em Portugal (no sentido em que houve uma real redistribuição de terras de latifúndios para a posse de camponeses), que os comunistas sempre persistiram em designar por Lei Barreto (acima), por contraste com o seu processo de ocupação e colectivização das terras, à soviética.
Mas o seu maior sucesso terá sido a adopção corrente da qualificação de fascismo para designar o regime do Estado Novo. Porém, quem se dispuser a conhecer a história e o percurso político de Francisco Rolão Preto (abaixo), dirigente dos camisas azuis do nacional-sindicalismo, em conflito com Salazar, percebe que se trata de mais outra fraude semântica induzida…
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