Se os portugueses gostam de se ufanar quanto à sua capacidade de adaptação quando se instalam noutros países, será justo dar um destaque idêntico aos inúmeros casos de sucesso de quem faz o percurso inverso, i.e., vindo do estrangeiro, se instala em Portugal. Se, no título escolhi o nome de Thilo Krassman para tipificar essas pessoas, fi-lo por duas razões: porque, trabalhando em televisão, tratava-se de alguém nessas condições que possuía uma visibilidade muito superior aos dos demais; porque, tendo vindo para Portugal já adulto, apesar de décadas de prática, até ao fim da vida manteve um identificativo sotaque echtrrancheiro, não sendo menos acarinhado por isso.
Por outro lado, um blogue como o Herdeiro de Aécio, já com mais de seis anos, começa a ter história. Em Novembro de 2006, já aqui se publicava um poste cumprimentando os trabalhos teóricos de dois físicos portugueses de ascendência holandesa a trabalharem nas nossas universidades pelos seus trabalhos na dedução da existência de uma nova partícula subatómica. Pouco mais de cinco anos depois, o bom trabalho parece prosseguir e anunciam-se novas deduções quanto à existência de outras partículas por parte de um desses mesmos protagonistas, Eef van Beveren da Universidade de Coimbra – abaixo, à esquerda, na companhia de George Rupp do IST.
Numa época que parece dominada pela falta de confiança naquilo que se pode fazer com os recursos de que dispomos, em que até há governantes estarolas que chegam a apontar a emigração como uma solução dos problemas de emprego da juventude, têm muito mais valia estes exemplos, daqueles que vieram de fora para se conseguirem distinguir cá dentro, do que os exemplos clássicos da emigração, daqueles que foram de cá de dentro para se distinguirem lá fora… Vai sendo tempo de sermos pragmáticos e de levar às suas devidas consequências o ditado popular que estabelece que só fazem falta aqueles que cá estão...
Numa época que parece dominada pela falta de confiança naquilo que se pode fazer com os recursos de que dispomos, em que até há governantes estarolas que chegam a apontar a emigração como uma solução dos problemas de emprego da juventude, têm muito mais valia estes exemplos, daqueles que vieram de fora para se conseguirem distinguir cá dentro, do que os exemplos clássicos da emigração, daqueles que foram de cá de dentro para se distinguirem lá fora… Vai sendo tempo de sermos pragmáticos e de levar às suas devidas consequências o ditado popular que estabelece que só fazem falta aqueles que cá estão...
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