Depois de se ter conhecido ontem a história da escapadinha que Rosalina e Duarte Lima fizeram a Maricá, os portugueses perguntam agora ao advogado português se não quer ir “mostrar” Maricá à senhora Merkel.
«A gente paga a viagem aos dois. E alugamos o carro. E se estragar outro tapete, nós oferecemos um conjunto novo», afirmaram os portugueses.
Recorde-se que a senhora Merkel está para os portugueses como a Rosalina estava para o Duarte Lima: É uma senhora simpática, até nos confiou dinheiro, mas agora já está a chatear.
«A gente paga a viagem aos dois. E alugamos o carro. E se estragar outro tapete, nós oferecemos um conjunto novo», afirmaram os portugueses.
Recorde-se que a senhora Merkel está para os portugueses como a Rosalina estava para o Duarte Lima: É uma senhora simpática, até nos confiou dinheiro, mas agora já está a chatear.
A sugestão (que foi retirada daqui) é capaz de não agradar particularmente à senhora Merkel (acima) se ela já conhecer a reputação recente de Duarte Lima, que não exactamente a de advogado... Já se sabe que, em teoria, os portugueses não deveriam fazer julgamentos precipitados quanto à culpabilidade dos suspeitos destes casos mais mediáticos mas também é verdade que a nossa argúcia colectiva tem evoluído nos últimos anos adaptada às novas circunstâncias dos últimos casos judiciais.
Assim para que os portugueses tenham concluído pela culpabilidade de Duarte Lima, o próprio teve que desencadear o teste Carlos Cruz, ou seja, vir à televisão em horário nobre proclamar a sua inequívoca inocência. Por outro lado, relativamente ao princípio da presunção da inocência até ao trânsito da sentença, os portugueses também já viram que não vale esperar por essa miragem já que o método Isaltino consiste precisamente em evitar ad nauseam que a sentença transite…
Por tudo isso, tendo a considerar que estas anedotas não são afinal nem de bom nem de mau gosto, são apenas o reflexo desta época em que foram inventadas. Mas este grau de acidez, que está normalmente presente em sociedades onde vigoram regimes não democráticos, parece ser sintomático de uma desconfiança profunda das bases nos protagonistas…
Assim para que os portugueses tenham concluído pela culpabilidade de Duarte Lima, o próprio teve que desencadear o teste Carlos Cruz, ou seja, vir à televisão em horário nobre proclamar a sua inequívoca inocência. Por outro lado, relativamente ao princípio da presunção da inocência até ao trânsito da sentença, os portugueses também já viram que não vale esperar por essa miragem já que o método Isaltino consiste precisamente em evitar ad nauseam que a sentença transite…
Por tudo isso, tendo a considerar que estas anedotas não são afinal nem de bom nem de mau gosto, são apenas o reflexo desta época em que foram inventadas. Mas este grau de acidez, que está normalmente presente em sociedades onde vigoram regimes não democráticos, parece ser sintomático de uma desconfiança profunda das bases nos protagonistas…
Brilhante analogia. Muito bom.
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