
Como este Inverno que aí vem, também o Verão de 1914 dava sinais de poder vir a acontecer qualquer coisa que revolucionasse profundamente a geopolítica europeia. Aconteceu: eclodiu a Primeira Guerra Mundial. E sobre essa outra época turbulenta da História da Europa, irritam-me aqueles
historiadores que descrevem os acontecimentos sob os holofotes da
inevitabilidade determinística:
como era previsível que, mal os militares interviessem nas negociações diplomáticas, abafá-las-iam por causa dos calendários de mobilização dos seus exércitos ou então
como era previsível que o
Plano Schlieffen iria fracassar por causa da logística ou então da falta de espaço para a execução da manobra… É mesmo de gente com esta estrutura mental que andamos precisados nos tempos que correm:
será que o Euro ainda durará até ao Natal?... 
ET: Por exemplo, precisamos de profetas que não escrevam disparates tais como Bolsas mundiais sobem impulsionadas por rumor de resgate à Itália, quando todos sabemos que o tal de rumor tanto serve para justificar a subida quanto teria servido para justificar a descida das bolsas mundiais…
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